segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Novas cadeias produtivas criam oportunidades profissionais em Pernambuco


Da Redação do pe360graus.com

Reprodução/TV Globo
Foto: Reprodução/TV Globo
Novas cadeias produtivas estão surgindo em Pernambuco: engenharia naval, direito ambiental e biotecnologia são algumas delas. Dominar essas áreas é importante, mas o grande desafio será criar jovens empreendedores que transformarão conhecimento em serviço ou produto. Inovação é a palavra chave.

A tecnologia deixa marcas em construções modernas e avança inovando realidades virtuais. Tempo de mudanças decisivas numa trajetória de quase quinhentos anos. Pernambuco vive um momento único de desenvolvimento em sua história. O estado trilha um caminho de transformação do perfil econômico, gerando riquezas e oportunidades em diversas áreas. Cenário desafiador para quem já está no mercado de trabalho e também para os jovens que ainda não decidiram qual carreira profissional seguir.

Para a economista Tânia Bacelar (foto 3), o desafio é que os profissionais de que o mercado vai precisar são diferentes dos que Pernambuco costumava gerar anteriormente. “Grande parte das indústrias que estão vindo não eram da nossa tradição, o que aumenta nosso desafio. É o caso da siderurgia e dos fármacos”, informa. “Pernambuco recebeu um bloco de investimentos importantes e continua a receber indústrias”, analisa. 

De acordo com Antônio Alexandre (foto 4), presidente da Agência Condepe/Fidem, Pernambuco vive um movimento resultante de investimentos. “Tudo que vivemos está mudando a face do mercado de trabalho. Todos os setores da economia vivem um movimento positivo”, analisa. Segundo ele, entre as profissões que devem gerar oportunidades está a de engenheiros químicos para toda a cadeia produtiva industrial, além de engenheiros mecânicos voltados para a produção e farmacoquímicos.

“Os investimentos que estão chegando demandam profissionais formados que tenham competências, habilidades e postura. Temos soluções prontas para que esse jovem possa se especializar, por exemplo, em naval, bioquímica”, afirma o reitor da Universidade de Pernambuco (UPE) Carlos Calado(foto 5).

“Nós estamos formando esse jovem não apenas pensando que vão arrumar emprego porque esse tempo já passou. Eles vão é gerar emprego a partir de suas cadeias produtivas”, prevê o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Amaro Lins (foto 6).

Investimentos que chegam, economia que cresce... E as universidades têm a missão de seguir no ritmo exigido pelo, cada vez mais, concorrido mercado de trabalho.

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