quarta-feira, 31 de julho de 2013

Compartilhando publicação de artigo de minha autoria na Revista da ANPG

Caros, com sua licença, é com muito prazer que compartilho o estudo de minha autoria e em parceria com pesquisadores do Lócus de Investigação em Economia Criativa da UFPE, na Revista da ANPG: Ciência, Tecnologia e Políticas Educacionais.

Para conferi-lo, poderão acessar o link: http://198.27.68.39/~revistas/index.php/revistaanpg/article/view/25/pdf_1


Para os interessados nos demais artigos publicados nessa edição da Revista da ANPG, acessem: http://198.27.68.39/~revistas/index.php/revistaanpg/index


Atenciosamente,


Anderson Diego
Editor do Blog

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Boa música!! Óculos!!


Índice de Desenvolvimento Humano Municipal avança 47,8%

Nas últimas duas décadas, o Brasil quase dobrou o seu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), passando de 0,493, em 1991, - considerado muito baixo – para 0,727, em 2010, o que representa alto desenvolvimento humano, conforme o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013. No período, país registrou crescimento de 47,8% no IDHM.


 
Escola Sesc de Ensino Médio, na Barra da Tijuca (Rio), que foi incluída entre a elite das escolas públicas no Enem 2011

















Em 1991, 85,5% das cidades brasileiras tinham IDHM considerado muito baixo. Em 2010, o percentual passou para 0,6% dos municípios. De acordo com o levantamento, em 2010, o índice de municípios com IDHM considerado alto e médio chegou a 74%, enquanto em 1991, não havia nenhuma cidade brasileira com IDHM considerado alto e 0,8% apresentavam índice médio. Pela escala do estudo, é considerado muito baixo o IDHM entre 0 e 0,49, baixo entre 0,5 e 0,59; médio de 0,6 e 0,69, alto 0,7 e 0,79 e muito alto entre 0,8 e 1,0.


O IDHM é o resultado da análise de mais de 180 indicadores socioeconômicos dos censos do IBGE de 1991, 2000 e 2010. O estudo é dividido em três dimensões do desenvolvimento humano: a oportunidade de viver uma vida longa e saudável [longevidade], ter acesso a conhecimento [educação] e ter um padrão de vida que garanta as necessidades básicas [renda]. O índice varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano.

De acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro, o Brasil conseguiu reduzir as desigualdades, principalmente, pelo crescimento acentuado dos municípios menos desenvolvidos das regiões Norte e Nordeste.

“A fotografia do Brasil era muito desigual. Houve uma redução, no entanto, o Brasil tem uma desigualdade amazônica, gigantesca, que está caindo. O Brasil era um dos países mais desiguais do mundo, continua sendo, mas houve uma melhora. Podemos antecipar um futuro melhor”, frisou o presidente do Ipea e ministro interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri.

Principal responsável pelo crescimento do índice absoluto brasileiro, o IDHM Longevidade acumulou alta de 23,2%, entre 1991 e 2010. O índice ficou em 0,816, em 2010. Com o crescimento, a expectativa de vida do brasileiro aumentou em 9,2 anos, passando de 64,7 anos, em 1991, para 73,9 ano, 2010.

“A melhoria da expectativa de vida é muito significativa. Um brasileiro que nasce hoje tem expectativa de vida nove anos maior o que era há 20 anos, principalmente por uma queda na mortalidade infantil”, explicou o representante PNUD no Brasil Jorge Chediek.

Os municípios catarinenses de Blumenau, Brusque, Balneário Camboriú e Rio do Sul registraram o maio IDHM Longevidade, com 0,894, e expectativa de vida de 78,6 anos. As cidades de Cacimbas (PB) e Roteiro (AL) tiveram o menor índice (0,672) e expectativa de 65,3 anos.

O levantamento aponta ainda que a renda per capita mensal do brasileiro cresceu R$ 346 nas últimas duas décadas, tendo como base agosto de 2010. Entre 1991 e 2010, o IDHM Renda evoluiu 14,2%, contudo, 90% dos 5.565 municípios brasileiros aparecem na categoria de baixo e médio desenvolvimento neste índice.

Apesar do crescimento, a desigualdade fica clara quando comparados os extremos do indicador. O município de São Caetano do Sul (SP), primeiro colocado no IDHM Renda, registrou renda per capita mensal de R$ 2.043, o último colocado, Marajá do Sena (MA), obteve R$ 96,25. Uma diferença de 20 vezes.

O IDHM Educação, apesar registrar a menor contribuição para o IDHM absoluto do país, passou de 0,278, em 1991, para 0,637, em 2010. O crescimento foi impulsionado, segundo o atlas, pelo aumento de 156% no fluxo escolar da população jovem no período.

Desempenho por estados

O Distrito Federal é a Unidade da Federação (UF) com o IDHM mais elevado (0,824) e se destaca também como o único do grupo a figurar na faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano. Além disso, o DF tem o maior IDHM Renda (0,863), o maior IDHM Educação (0,742) e o maior IDHM Longevidade (0,873) entre as UFs. 

Na outra ponta, Alagoas (0,631) e Maranhão (0,639) são os estados com menor IDHM do país. Na comparação feita entre as UFs, constata-se que a diferença entre o maior e o menor IDHM do grupo recuou 25,5% entre 1991 (0,259) e 2010 (0,193). A maior redução nas disparidades foi encontrada no IDHM Longevidade, onde a diferença caiu 41,6% (de 0,202 em 1991 para 0,118 em 2010). A queda na diferença entre o maior e o menor IDHM Educação foi a segunda maior: 15,9%, de 0,264 (1991) para 0,222 (2010). 

No IDHM Renda, a queda foi de 11,6% pela mesma comparação, passando de 0,284 (1991) para 0,251 (2010).

A redução na diferença entre os maiores e menores IDHMs dos estados e DF mostra que as Unidades da Federação conseguiram reduzir as desigualdades entre si em termos de desenvolvimento humano. Apesar disso, os estados do Sul e Sudeste continuam com IDHM e subíndices superiores aos do Brasil – com exceção de Minas Gerais (0,730) que, na dimensão Renda, encontra-se abaixo do IDHM Renda do país (0,739). Todos os estados do Norte e Nordeste têm IDHM e subíndices menores que os do Brasil. 

Capitais brasileiras

Das capitais brasileiras, apenas cinco delas aparecem entre os 20 municípios de maior IDHM: Florianópolis (3º), Vitória (4º), Brasilia (9º) e Belo Horizonte (20º).

O Atlas Brasil 2013 mostra que nenhuma capital brasileira aparece entre os 20 municípios de mais alto IDHM Longevidade. No ranking do IDHM Educação, apenas três delas estão entre as 20 de melhor desempenho: Vitória (4º), com 0,805; seguida de Florianópolis (5º), com 0,800; e mais abaixo por Curitiba (17º), com 0,768. 

Já no ranking do IDHM Renda para municípios, sete capitais aparecem entre as 20 de maior subíndice: Vitória (3º), com 0,876; Porto Alegre (6º), com 0,867; Brasília (8º), com 0,863; Curitiba (11º), com 0,850; São Paulo (15º), com 0,843; Belo Horizonte (17º), com 0,841; e Rio de Janeiro (18º), com 0,840.

Fonte: Agência Brasil e Jornal do Brasil
Alterado às 17h20 para acréscimo de informações.


sexta-feira, 19 de julho de 2013

Venda de ingressos da Copa do Mundo começa em agosto

A Federação Internacional de Futebol (Fifa) informou nesta sexta-feira (19), em entrevista coletiva, como será a venda de ingressos para a Copa do Mundo, que será disputada no próximo ano no Brasil. A primeira fase das vendas começa no dia 20 de agosto e os preços variam de R$ 30 a R$ 1.980, conforme a localização das cadeiras e a fase dos jogos.



Os ingressos mais caros são os da categoria 1, que terá cadeiras com melhor visão do campo, e os mais baratos, da categoria 4, com lugares localizados atrás das balizas de gol. Os bilhetes para a partida de abertura custarão R$ 160, na categoria 4, com meia entrada a R$ 80; R$ 440 na categoria 3; R$ 660, na categoria 2; R$ 990, na categoria 1. Na fase de grupos, os preços são: R$ 60, na categoria 4, com meia entrada a R$ 30; R$ 180, na categoria 3; R$ 270, na categoria 2; e R$ 350, na categoria 1. Os ingressos para as oitavas de final serão vendidos a R$ 110, na categoria 4, com meia entrada a R$ 55; R$ 220, na categoria 3; R$ 330, na categoria 2 e R$ 440, na categoria 1.

Nas quartas de final, o bilhete mais barato, R$ 170, é o da categoria 4, com a meia entrada a R$ 85. Na categoria 3, o preço é R$ 330, na 2, R$ 440 e na 1, R$ 660. Para as semifinais, o tíquete valerá R$ 220 na categoria 4, com ma meia entrada a R$ 110, na 3, R$ 550, na 2, R$ 880, e na 1, R$ 1.320. Na disputa do terceiro lugar, os preços serão os seguintes: R$ 170 na categoria 4, com meia entrada a R$ 85, R$ 330 na 3, R$ 440 na 2 e R$ 660 na 1. Para a decisão do título, os bilhetes custarão R$ 330, na categoria 4 (meia entrada a R$ 165), R$ 880 na 3, R$ 1.320 na 2 e R$ 1.980 na 1.

Do total de 1 milhão de ingressos que serão colocados à venda, 500 mil estarão disponíveis exclusivamente para brasileiros: 400 mil na categoria 4, além de 100 mil distribuídos meio a meio entre participantes do Programa Bolsa Família e para operários que trabalharam nas obras dos estádios. A meia entrada é destinada a estudantes e idosos.

Segundo o secretário executivo do Ministério do Esporte, Luís Fernandes, os 50 mil ingressos serão dados de cortesia aos beneficiários do Bolsa Família vão seguir critérios. "Eles terão tratamento específico por parte do governo brasileiro, mas ainda será definida a forma de fazer a distribuição."

A venda de ingressos ocorrerá em duas fases: na primeira, que vai de 20 de agosto até 10 de outubro, é possível comprar pela internet. Basta criar uma conta no site da Fifa. Os ingressos serão vendidas por sorteio, ou seja, a ordem de quem compra primeiro não fará diferença. "Todos terão a mesma chance, não precisam se apressar", disse o diretor de Marketing da Fifa, Thierry Weild. Ele ressaltou, porém, que haverá um período de alocação dos ingressos que não foram vendidos, de 5 a 28 de novembro, em que a ordem de encomenda passará a valer.

Na segunda fase, de 8 de dezembro a 30 de janeiro do ano que vem, as vendas ocorrerão da mesma maneira. Após esse período, haverá sorteio de ingressos, seguido pela alocação e o período final, de 26 de fevereiro a 1 de abril de 2014. De dia 15 de abril a 13 de julho, será possível também a compra de última hora, que seguirá a ordem de procura. A retirada dos bilhetes começará no dia 15 de abril.

Segundo Weild, algumas lições que ficaram após a Copa das Confederações serão levadas em conta para a Copa do Mundo. Uma delas é investir em mais pontos de distribuição, mais próximos do centro das cidades. "Aconteceu, no Rio de Janeiro, de ter de ir até a Barra da Tijuca para buscar", lembrou Weild. Uma das propostas é levar esses centros de distribuição aos aeroportos para que os turistas possam retirar seus ingressos com mais facilidade. A retirada dos bilhetes poderá ser eita em qualquer ponto de distribuição, independentemente do local da partida.

Aquele que desistir de assistir a algum jogo e quiser devolver o ingresso poderá recorrer a uma plataforma criada pela própria Fifa. O objetivo é evitar a atuação de cambistas e a venda irregular dos tíquetes.

Fonte: Agência Brasil


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Criada plataforma para ampliar diálogo entre jovens e governo

O Observatório Participativo da Juventude (Participatório), plataforma virtual criada para dar espaço à participação e mobilização dos jovens na formulação de políticas de juventude, foi lançado em versão experimental nesta quarta-feira (17), pela Secretaria Nacional de Juventude, da Secretaria-Geral da Presidência da República. O portal é aberto a todos e tem o objetivo de ampliar o canal de diálogo entre a juventude e o governo federal.



A abertura de um canal de diálogo na internet tem a vantagem de permitir que jovens que não fazem parte de conselhos e organizações sociais ou que não têm oportunidade de chegar até as conferências regionais e nacionais também participem das discussões, segundo a secretária Nacional de Juventude, Severine Macedo.

Para Severine, usar a internet é uma forma de abertura para além dos meios tradicionais de participação. “Queremos que esses jovens que militam e não podem participar de uma conferência tenham diálogo com outros jovens e com o governo federal.”

Após as manifestações que tomaram as ruas do país, a presidenta Dilma Rousseff chamou representantes de movimentos de juventude para ouvir demandas e, logo após a reunião, Severine Macedo informou que o Observatório Participativo seria lançado para funcionar como um canal de diálogo permanente com os jovens, por meio das redes sociais.

O secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, negou, no entanto, que o Participatório tenha surgido por causa das manifestações. Segundo ele, o projeto já estava em execução, mas o lançamento ocorreu agora por ser este o momento oportuno. “Há mais de um ano, estamos trabalhando no projeto. Havia previsão de lançamento em julho ou agosto. Claro que ele é oportuno neste momento, mas, de forma alguma, foi planejado a partir das manifestações. Não teríamos condição de lançar uma ferramenta com esta qualidade em um mês”, ressaltou o ministro.

Para fazer parte do Participatório, é preciso entrar no site do programa e se cadastrar. O que for debatido poderá contribuir para criação ou aperfeiçoamento de política pública ou leis, por exemplo. Ao longo dos debates o Participatório deverá organizar modelo semelhante ao das consultas públicas, em que um tema prioritário será trabalhado por um período determinado e sistematizado em um documento com os principais propostas que será, então, encaminhado ao governo.

De acordo com a Secretaria Nacional de Juventude, todos os assuntos que mobilizam a juventude são válidos no Participatório e podem ser propostos por seus integrantes, que devem respeitar os temos de uso definidos no site. Postagens com conteúdo ilegal ou em desacordo com os termos de uso não serão toleradas.

A versão lançada nesta quarta-feira funciona experimentalmente – ainda não foi marcada a data de lançamento da versão definitiva. O ministro Gilberto Carvalho disse que a presidenta Dilma Rousseff irá participar do lançamento da versão final.

Conheça a plataforma Participatório

Fonte: Agência Brasil


quarta-feira, 17 de julho de 2013

Sugestão de filme: Hotel Ruanda


Artigo do ex-Presidente Lula no Jornal "The New York Times"

Ex-Presidente Lula estréia coluna no Jornal "The New York Times" falando acerca dos recentes protestos e mobilizações por todo o Brasil. 

Confira na íntegra: 

A MENSAGEM DA JUVENTUDE BRASILEIRA
Parece mais fácil explicar esses protestos quando ocorrem em países não democráticos, como no Egito e na Tunísia, em 2011, ou em países onde a crise econômica aumentou o número de jovens desempregados para marcas assustadoras, como na Espanha e na Grécia, do que quando eles surgem em países com governos democráticos populares – como o Brasil, onde atualmente gozamos das menores taxas de desemprego da nossa história e de uma expansão sem precedentes dos direitos econômicos e sociais.
Muitos analistas atribuem os recentes protestos a uma rejeição da política. Eu acho que é precisamente o oposto: Eles refletem um esforço para aumentar o alcance da democracia, para incentivar as pessoas a participar mais plenamente.
Eu só posso falar com autoridade sobre o meu país, o Brasil, onde acho que as manifestações são em grande parte o resultado de sucessos sociais, econômicas e políticas. Na última década, o Brasil dobrou o número de estudantes universitários, muitos de famílias pobres. Nós reduzimos drasticamente a pobreza e a desigualdade. Estas são conquistas importantes, mas é completamente natural que os jovens, especialmente aqueles que estão obtendo coisas que seus pais nunca tiveram, desejem mais.
Esses jovens não viveram a repressão da ditadura militar nas décadas de 1960 e 1970. Eles não convivem com a inflação dos anos 1980, quando a primeira coisa que fazíamos quando recebíamos nossos salários era correr para o supermercado e comprar tudo o possível antes de os preços subirem novamente no dia seguinte. Lembram-se muito pouco da década de 1990, quando a estagnação e o desemprego deprimiu nosso país. Eles querem mais.
É compreensível que assim seja. Eles querem que a qualidade dos serviços públicos melhore. Milhões de brasileiros, incluindo os da classe média emergente, compraram seus primeiros carros e começaram a viajar de avião. Agora, o transporte público deve ser eficiente, tornando a vida nas grandes cidades menos difícil.
As preocupações dos jovens não são apenas materiais. Eles querem maior acesso ao lazer e a atividades culturais. Mas, acima de tudo, eles exigem instituições políticas que mais limpas e mais transparentes, sem as distorções do sistema político e eleitoral anacrônico do Brasil, que recentemente se mostraram incapazes de gerir a reforma. A legitimidade dessas demandas não pode ser negada, mesmo que seja impossível atendê-las rapidamente. É preciso primeiro encontrar recursos, estabelecer metas e definir prazos.
A democracia não é um compromisso de silêncio. Uma sociedade democrática é sempre em fluxo, debater e definir as suas prioridades e desafios, em constante desejo por novas conquistas. Apenas em uma democracia um índio pode ser eleito presidente da Bolívia, e um afro-americano pode ser eleito presidente dos Estados Unidos. Apenas em uma democracia poderia, primeiro, um metalúrgico e umam depois, um mulher serem eleitos presidentes do Brasil.
A história mostra que, quando os partidos políticos são silenciados e as soluções são procuradas pela força, os resultados são desastrosos: guerras, ditaduras e perseguição das minorias. Sem partidos políticos não pode haver uma verdadeira democracia. Mas as pessoas simplesmente não querem votar a cada quatro anos. Eles querem interação diária com os governos locais e nacionais, e querem participar da definição de políticas públicas, oferecendo opiniões sobre as decisões que os afetam a cada dia.
Em suma, eles querem ser ouvidos. Isso cria um enorme desafio para os líderes políticos. Exige as melhores formas de engajamento, através da mídia social, nos espaços de trabalho e nos campi, reforçando a interação com grupos de trabalhadores e líderes da comunidade, mas também com os chamados setores desorganizados, cujos desejos e necessidades não devem ser menos respeitado por falta de organização.
Tem-se dito, e com razão, que enquanto a sociedade entrou na era digital, a política permaneceu analógica. Se as instituições democráticas utilizassem as novas tecnologias de comunicação como instrumentos de diálogo, e não para mera propaganda, eles iriam respirar ar fresco em suas operações. E seria mais eficaz trazê-los em sintonia com todas as partes da sociedade.
Mesmo o Partido dos Trabalhadores, que ajudei a fundar e que tem contribuído muito para modernizar e democratizar a política no Brasil, precisa de profunda renovação. É preciso recuperar suas ligações diárias com os movimentos sociais e oferecer novas soluções para novos problemas, e fazer as duas coisas sem tratar os jovens de forma paternalista.
A boa notícia é que os jovens não estão conformistas, apáticos ou indiferentes à vida pública. Mesmo aqueles que pensam que odeiam a política estão começando a participar. Quando eu tinha a idade deles, nunca imaginei que me tornaria um militante político. No entanto, acabamos criando um partido político quando descobrimos que o Congresso Nacional praticamente não tinha representantes da classe trabalhadora. Através da política conseguimos restaurar a democracia, consolidar a estabilidade econômica e criar milhões de empregos.
É evidente que ainda há muito a fazer. É uma boa notícia que os nossos jovens querem lutar para garantir que a mudança social continue em um ritmo mais intenso.
A outra boa notícia é que a presidente Dilma Rousseff propôs um plebiscito para realizar as reformas políticas que são tão necessárias. Ela também propôs um compromisso nacional para a educação, saúde e transporte público, em que o governo federal iria fornecer apoio técnico e financeiro substancial para estados e municípios.
Ao conversar com jovens líderes no Brasil e em outros lugares, eu gostaria de dizer-lhes o seguinte: Mesmo quando você está desanimado com tudo e com todos, não desista da política. Participe! Se você não encontrar em outros o político que você procura, você pode achá-la em si mesmo.
Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente do Brasil, que agora trabalha em iniciativas globais com o Instituto Lula.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Quem ganha com o aumento dos gastos do governo?


Foi com um ar de espanto que o jornal O Estado de S. Paulo noticiou que a despesa do governo passou a marca de R$ 1 trilhão. O jornalão questiona os gastos de natureza social mas se cala a respeito da montanha de juros que o governo para à especulação financeira, e que constitui o verdadeiro peso morto que atrapalha o desenvolvimento do país.

Por José Carlos Ruy


Dívida publica em 15 de julho
O gráfico publicado por O Estado deS. Paulo
























A principal notícia econômica de O Estado de S. Paulo desta segunda-feira (15) diz, em tom de alarme e escândalo: “Despesa do governo supera inflação e passa de R$ 1 trilhão pela primeira vez”.



O jornalão paulista teria razão se, na análise da notícia, destacasse a real motivo de alarme e escândalo nela revelado: o enorme peso dos juros sobre as despesas da União, que constituem a verdadeira trava para os investimentos destinados ao desenvolvimento do país. Juros que alimentam os grandes especuladores financeiros e sugam os recursos do país em benefício da pequeniníssima parcela da população que concentra, em suas mãos, a riqueza do país,


O jornalão paulistano revela que as despesas do governo federal tiveram aumento real de 6,6% no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2012, levando os desembolsos a ultrapassarem aquele valor mítico de R$ 1,01 trilhão. E gerando a dificuldades que o governo terá para realizar o almejado, pela especulação financeira, corte entre R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões de seus gastos. E constata: “o que se vê na prática, é que os investimentos estão estagnados, enquanto as demais despesas sobem”.

Quais despesas subiram? Foram os gastos sociais do governo, como o Minha Casa Minha Vida (que os conservadores consideram como custeio e não como investimento, fazendo aumentar as despesas do governo). Outros gastos cujo crescimento causa o alarme conservador são aqueles ligados ao aumento do salário mínimo, que influencia pagamentos de aposentadorias, pensões e benefícios assistenciais a idosos e deficientes físicos de baixa renda. Além disso avaliam o aumento da folha de pagamento do governo, que praticamente não cresceu neste ano (foi de meros 0,3%), revelando - diz o jornalão da famiglia Mesquita - “que há pouco espaço para cortes adicionais na rubrica. Ali, o aperto já foi feito”.

Avalia também os investimentos feitos pelo governo, no primeiro semestre, para concluir que, dos R$ 90,2 bilhões previstos, R$ 19 bilhões haviam sido empenhados até junho, sendo que apenas R$ 3,7 bilhões foram efetivamente pagos com recursos do orçamento de 2013, e outros R$ 16,8 bilhões, que foram liberados nesse período, eram verbas de orçamentos de anos anteriores - os chamados restos a pagar.

Isto é - o jornalão paulistano se alarma com a perspectiva do governo encontrar dificuldades para realizar os cortes orçamentários anunciados (que podem chegar a R$ 15 bilhões, havendo inclusive analistas conservadores que propõe R$ 25 bilhões!). Dificuldades que derivam do propósito permanentemente reafirmado pela presidenta Dilma Rousseff de não realizar cortes nos gastos sociais do governo. A União, sugere o jornalão, fica então sem alternativa...

Trata-se de uma conclusão que interessa apenas aos especuladores que ganham rios de dinheiro com a dívida pública. Alternativa existe, e ela é revelada pelo próprio gráfico que ilustra a matéria de OESP (ver acima), que mostra os gastos do governo entre 2009 e 2013.

Aqueles R$ 1,01 trilhões de reais gastos pelo governo em 2013 incluem R$ 389,1 bilhões em amortizações e refinanciamento da dívida mais R$ 66,7 bilhões em juros e encargos da dívida. Isto é, a especulação financeira abocanhou R$ 455,8 daqueles gastos, ficando com 45% do total. As despesas que permitem ao governo governar e investir no crescimento do país ficaram muito abaixo, somando R$ 20,5 bilhões no item investimentos, mais R$ 29,7 bilhões em inversões financeiras feitas pelo governo, mais R$ 108 bilhões no item pessoal e encargos, mais R$ 396,9 em despesas de custeio (que, aliás são da mesma dimensão da amortização refinanciamento da dívida: R$ 389,1 bilhões).

Os R$ 20,5 bilhões anotados como investimentos representam apenas 4,5% do total de R$ 455,8 bilhões gastos com a especulação financeira! É irrisório e indica outro caminho, real e produtivo, que permitiria cortes para dobrar os investimentos feitos: a montanha dos juros gerados pela dívida pública! Se o governo decidir dobrar os investimentos, chegando a R$ 41 bilhões, mesmo assim estará agastando apenas 9% daquilo que é abocanhado pela especulação!

Outra forma de medir o verdadeiro obstáculo que o governo enfrenta para fomentar o desenvolvimento, que é representado pela voracidade da especulação financeira, foi indicado pelo “dividometro” publicado pelo portal Auditoria Cidadã da Dívida. Ele mostra que até 1º de junho (nos cinco primeiros meses do ano, portanto) a dívida consumiu R$ 406 bilhões de reais (ao ritmo alucinante de 2,7 bilhões por dia!), representando até aquele dia 51% do gasto federal.

O país não aguenta pagar tanto juro para especuladores. Precisa trazer esses recursos para investimentos em seu desenvolvimento e não esteriliza-los aumentando as contas bancárias de uma elite voraz e improdutiva!


domingo, 14 de julho de 2013

Reflexão...

É quase impossível evitar o excesso de amor que um bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo.

(Clarice Lispector)

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Deputados aprovam Estatuto da Juventude; texto vai a sanção

Projeto prevê benefícios como meia-passagem em ônibus interestaduais; e meia-entrada em cinema e eventos culturais para jovens de famílias de baixa renda.

Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Sesssão Extraordinária. Discussão do substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 4529/04, que institui o Estatuto da Juventude. dep. Manuela Dávila (PCdoB-RS)
Plenário aprovou projeto que prevê políticas públicas para cidadãos de 15 a 29 anos de idade.
O Plenário aprovou nesta terça-feira (9) osubstitutivo do Senado ao Projeto de Lei 4529/04, que institui o Estatuto da Juventude. O texto define princípios e diretrizes para o Poder Público criar e organizar políticas para cidadãos de 15 a 29 anos de idade. A matéria será enviada à sanção.
De autoria da Comissão Especial de Políticas Públicas para a Juventude, a matéria foi relatada pela deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS). Nas negociações feitas em Plenário, a relatora manteve um dos principais pontos alterados pelos senadores: a meia-passagem para estudantes.
Assim, ficou mantido o desconto de 50% nas passagens interestaduais para os jovens, independentemente do motivo da viagem. Entretanto, por haver discordâncias sobre a constitucionalidade, ela excluiu o benefício para o transporte intermunicipal.
O Senado havia proposto a concessão de duas vagas gratuitas para jovens de baixa renda e duas vagas com desconto de 50%, se as gratuitas fossem ocupadas. "O Senado restringiu o meio passe para quatro lugares, dois livres e dois para carentes. Nós estamos devolvendo o meio passe para todos os estudantes, porque a conjuntura política mudou. Porque hoje nós hoje temos mais deputados que concordam que, depois das grandes passeatas, os estudantes têm direito, sim, ao meio passe e não a lugares restritos como o Estatuto do Idoso garante", disse a relatora.
Manuela D’Ávila também manteve o artigo do texto da Câmara sobre o ensino para alunos com deficiência, segundo o qual é dever do Estado assegurar a esse jovem o atendimento educacional especializado gratuito, preferencialmente, na rede regular de ensino.
Meia-entrada
Outro ponto disciplinado pelo projeto, a meia-entrada de estudante, também tem inovações. Além dos estudantes, terão direito a ela os jovens pertencentes a famílias de baixa renda com até 29 anos.

O texto considera famílias de baixa renda aquelas com renda mensal de até dois salários mínimos e inscritas no cadastro único do governo federal.
Em todos os casos, a meia-entrada ficará limitada a 40% dos ingressos disponíveis, conforme prevê o Projeto de Lei 4571/08, do Senado, incorporado parcialmente ao substitutivo do estatuto.
Esse projeto foi aprovado no dia 24 de abril, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, mas depende de recurso que pede sua análise pelo Plenário da Casa.
Segundo a relatora, o acordo para aprovar o Estatuto da Juventude envolveu a votação do PL 4571 pelo Plenário na próxima semana.
Emissão de carteirinha
O Estatuto da Juventude também disciplina a emissão da carteirinha estudantil, assim como o PL 4571/08. Somente os estudantes matriculados no ensino regular, especial, profissional, e de jovens e adultos poderão ter acesso à carteirinha que dará direito à meia-entrada. Cursos de idioma, por exemplo, estão excluídos.

Gustavo Lima / Câmara dos Deputados
Sesssão Extraordinária. Discussão do substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 4529/04, que institui o Estatuto da Juventude. dep. Manuela Dávila (PCdoB-RS)
Manuela D’Ávila manteve a meia-passagem para estudantes em transporte interestadual.
Como já previsto nas leis que regulam a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016, a meia-entrada não valerá nesses eventos.
Foi retirada do texto a exigência de selo de segurança personalizado para as carteirinhas.
Bebidas
Permanece no substitutivo a proibição de propagandas de bebidas com qualquer teor alcoólico com a participação de jovem menor de 18 anos.

Esse tópico faz parte dos direitos de atenção à saúde, cuja política deverá ter como uma das diretrizes a garantia de inclusão do tema no currículo escolar, além da questão do uso de drogas. A inovação nesse quesito é a inclusão do tabaco.
O texto do Senado exclui, entretanto, o planejamento familiar e as doenças sexualmente transmissíveis dentre os assuntos a serem tratados.
Os professores deverão conversar também com os alunos sobre o impacto da gravidez, seja planejada ou não.
Tanto nos projetos pedagógicos quanto na capacitação de profissionais de saúde e de professores, o uso de álcool, tabaco e drogas precisa ser abordado.
Profissão e renda
Para estimular a profissionalização, o substitutivo aprovado prevê que o Poder Público realize ações voltadas ao preparo para o mercado de trabalho. Deverá ser dada prioridade a programas de primeiro emprego e à introdução da aprendizagem na administração pública direta.

Uma das medidas constantes do texto da Câmara e retirada pelo substitutivo aprovado é a que previa a criação de uma linha de crédito especial para jovens empreendedores.
Sistemas nacionais
Com o objetivo de articular as diversas políticas de municípios, estados e União direcionadas aos jovens, o substitutivo cria o Sistema Nacional da Juventude (Sinajuve), coordenado pelo governo federal, e do qual participarão todos os governos.

Planos nacional, estaduais e municipais de juventude deverão ser elaborados. Para cumprir os objetivos das políticas públicas para a juventude, os municípios poderão se unir em consórcios.
Conselhos
A exemplo dos conselhos da criança e do adolescente, os governos deverão criar conselhos de juventude para colaborar na formulação das políticas públicas.

Gustavo Lima / Câmara dos Deputados
Sesssão Extraordinária. Discussão do substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 4529/04, que institui o Estatuto da Juventude
Público acompanhou votação nas galerias do Plenário.
Entre as atribuições do conselho de juventude estão a de notificar o Ministério Público sobre infração administrativa ou penal contra os direitos do jovem garantidos na legislação.
Confira outros pontos excluídos pelo Senado do texto que vai à sanção:
- escolas com mais de 200 alunos não precisarão mais ter um local apropriado para a prática de atividades poliesportivas;
- não há mais reserva de 30% dos recursos do Fundo Nacional de Cultura para projetos e programas culturais voltados aos jovens;
- emissoras de rádio e televisão não terão mais de destinar espaços e horários especiais para tratar da realidade social do jovem;
- o Poder Público não terá mais a prioridade de universalizar a educação em tempo integral; e
- a União não terá mais de criar e gerenciar subsistemas nacionais de informações sobre a juventude e de acompanhamento das políticas.


Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Um Feriado...

Um encontro desencontrado,
Com direito a vistas para o mar.
Uma parada obrigatória para as guloseimas
Ao som do “Extreme”.

No cardápio, uma companhia agradável
Falando da vida e dos sonhos, dos objetivos e das metas.
Quanta coisa em comum...

Um esplêndido e marcante sorriso é percebido
Daqueles de quem quer viver a vida intensamente
Seguido de um olhar sereno e sempre sincero,
De quem quer ser respeitada e amada com a mesma intensidade.

De repente, uma ideia,
Um almoço a beira-mar!
“Oh-linda”, parece um belo destino.
Boas opções, boa música, tarde linda!
Como o nome da Cidade já diz!

Ao anoitecer,
Pudemos contemplar...
Um céu estrelado, uma noite convidativa para as belas histórias...
Que lua linda a nossa varanda!
Parecia adivinhar o significado da noite...
Para ali está... exclusivamente diria...
Para nós!
  
Mais e mais histórias,
Risadas e carinhos...
E essa seleção musical:
Sai ou não sai?!
Parecia pouco importar, pois,
O que mais valera a pena
Já existia desde o primeiro olhar.
E o pior ou o melhor: já sabíamos disso!

E quem disse que pancada na cabeça não dói?
Ah... mas, quando se tem carinho por alguém
Quando essa pessoa demonstra ser especial...
Isso parece pouco importar!

E assim, o feriadão foi acontecendo...
Por que não um cineminha?
Ah, boa ideia!
Que comédia, boas gargalhadas...
Parecia mesmo uma peça teatral
Montada para pessoas felizes
E com motivos felizes para sorrir, para comemorar.

Um feriado...
Daqueles que inspiram os inspirados
Que mostra a pessoas felizes
A possibilidade de amar...acessa...
Viva...intensa...presente!

Um feriado desses...
É algo que desejaria
Para uma vida inteira!

Por Anderson Diego

Música para uma tarde chuvosa...


Reforma da mídia: Um passo para uma democracia mais forte

No terceiro vídeo da série Reformas Democráticas você vai saber por que os meios de comunicação estão nas mãos de poucas famílias, o papel da internet nas lutas sociais, quais os desafios para se democratizar a comunicação e o que propõem aqueles que defendem uma mídia livre. Produzida pela equipe do Vermelho, a série conta com seis vídeos temáticos sobre as reformas estruturais necessários para que o Brasil continue se desenvolvendo e avance nas mudanças. 




Veja também:

Reformas democráticas: O caminho para um Brasil 
Reforma da Educação: Urgente e fundamental para o desenvolvimento

Fonte: Vermelho


Festival de Inverno de Garanhuns divulga programação

23ª edição ocorre de 18 a 27 deste mês na Cidade das Flores


Do JC Online

A Secretaria de Cultura do Estado e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco anunciaram na manhã desta quarta-feira (3/7) a programação do 23º Festival de Inverno de Garanhuns. Entre as principais atrações estão Ney Matogrosso, Zeca Baleiro, Daniela Mercury, Karina Buhr, Orquestra Contemporânea de Olinda, Naná Vasconcelos, Arlindo Cruz, Afrobombas (pela primeira vez se apresentando em Pernambuco), Spok Frevo Orquestra e Elba Ramalho. Confira a grade de shows:
Quinta-feira, 18/07

Palco Guadalajara
21h – Ópera Bajado
22h10 – Gaiamálgama
23h20 – Caravana Rabequeiros de Pernambuco
0h30 – Naná Vasconcelos (Batucafro)
1h40 – Ney Matogrosso

Sexta-feira, 19/07 

Palco Cultura Popular
10h – Reisado Gonzaga de Garanhuns
11h – Boi Faceiro
12h – Afoxé Alafin Oyó
13h – Maracatu de Baque Virado Nação de Lu14h – Índio Tupi Oriental
15h – Clube Carnavalesco Mixto Seu Malaquia

Palco Instrumental
17h – Fahrenheit
18h – Hugo Linns
19h – Vitor Araújo
20h – Nenéu Liberalquino

Palco Pop
18h – Projeto CCOMA
19h10 – Juliano Holanda
20h30 – Bonsucesso Samba Clube
Intervalos e Encerramento – DJ 440

Palco Guadalajara
21h – Zé Ricardo e Paula Lima
22h10 - DJ Dolores, Orquestra Santa Massa e Chico C23h20 – Karina Buhr
0h30 – Dado Villa Lobos e Toni Platão
1h50 – Zeca Baleiro
                                       
Palco Forró
0h – Cizinho do Acordeon
1h10 – Nádia Maia
2h30 – Derico Alves

Sábado, 20/07

Palco Cultura Popular
11h – Reisado Os Três Reis do Oriente
12h – Tribo Indígena de Tapirapé
13h – Clube Carnavalesco Marim dos Caetés
14h – Maracatu de Baque Solto Leão Formoso de Tracunhaém
15h – O Bonde Bloco Carnavalesco Lírico
16h – Pastoril do Velho Dengoso

Palco Instrumental
17h – Estação Brasil - Jazz
18h – A Trombonada
19h – Paulo Rafael
20h – Banda Estuário

Palco Pop
18h – Tigre Dente de Sabre
19h10 – Plugins
20h30 – Querosene Jacaré
Intervalos e Encerramento – DJ Patrick Tor4

Palco Guadalajara
- Hercinho
- Zé Brown e convidados
- Mundo Livre S/A
- Orquestra Contemporânea de Olinda e Arto Lindsay
- Caetano Veloso

Palco Forró
0h – Forró Pesado
1h10 – Dudu do Acordeon
2h30 – Joquinha Gonzaga

Domingo, 21/07

Palco Cultura Popular
10h – Reisado Santíssimo Redentor
11h – Cavalo Marinho Estrela de Ouro
12h - Maracatu Nação Raízes de Pai Adão
13h – Grupo Nossa Arte / APAE Garanhuns
14h – Sambadeiras
15h – Flor da Lira de Olinda
16h – Coco de Tebei

Palco Instrumental
17h – Grupo Só Choro
18h – Coutto Orquestra de Cabeça

Palco Pop
18h – Projeto Armazém
19h10 – Circo Vivant
20h30 – Bárbara Eugênia
Intervalos e Encerramento – DJ Ravi Moreno

Palco Guadalajara
21h – Banda Flash
22h10 – Lourdinha Oliveira
23h20 – Augusto César
0h30 – Adilson Ramos
1h40 – José Augusto

Palco Forró
0h – Ronaldo César e A Tropicana
1h – Luizinho Calixto
2h10 – Coruja e Os Seus Tangarás

Segunda-feira, 22/07

Palco Instrumental
17h – Lulinha Trumpet Instrumental

Palco Pop
18h – Márcia Pequeno
19h10 – Vertin Moura com participação de Lirinha
20h30 – Jorge Cabeleira
Intervalos e Encerramento – DJ Leon Selector

Palco Guadalajara
21h – Dune Hill
22h10 – Alkymenia
23h20 – Desalma
0h30 – Krisiun (SP)
1h40 – Raimundos

Palco Forró
0h – Trio Pisa na Fulô
1h – Mastigados do Forró
2h10 – Daniel Bento

Terça-feira, 23/07

Palco Instrumental
17h – Instrumental Nildo Bass

Palco Pop
18h – Ex-Exus
19h10 – Galanga (MG)
20h30 – Isca de Polícia com Arrigo Barnabé e Anelis Assumpção (SP)
Intervalos e Encerramento – DJ Vinicius Leso

Palco Guadalajara
21h – Lucas Notaro e Os Corajosos
22h10 –  Pouca Chinfra
23h20 – Andrea Amorim e Roberto Menescal
0h30 – Belo Xis
1h40 – A Noite do Samba (Neguinho da Beija-Flor, Gera Vila Isabel e Gigante do Samba)

Palco Forró
0h – Gena de Altinho
1h – Rabecado
2h10 – O Bom Kixote

Quarta-feira, 24/07

Palco Instrumental
17h – Marcos Cabral | Duo de Guitarra e Violão

Palco Pop
18h – Sem Peneira pra Suco Sujo
19h10 – Tiger
20h30 – Silver Apples (EUA)
Intervalos e Encerramento – DJ Beto

Palco Guadalajara
21h – Paulinho Groove
22h10 – Adiel Luna
23h20 – Os Sertões
0h30 – Santanna
1h40 – Maciel Melo

Palco Forró
0h – Forró Fogo de Menina
1h – Zezinho do Acordeon

Quinta-feira, 25/07

Palco Cultura Popular
10h – Mamulengo Teatro do Riso (Mestre Zé Lopes)
11h – Reisado João Tibúrcio
12h – Cavalo Marinho Estrelas do Amanhã
13h – Maracatu Leão Coroado
14h – Sandoval Ferreira
15h – Mestre Galo Preto
16h – Bonecos Gigantes

Palco Instrumental
17h – Instrumental Roberto Lima
20h – Nonato Luiz

Palco Pop
18h – Yusa (Cuba)
19h10 – Tagore
20h30 – João Fênix
Intervalos e Encerramento – DJ Big

Palco Guadalajara
21h – Os Batata
22h10 – Cidadão Instigado
23h20 – Deolinda (Portugal)
0h30 – Banda Eddie (Show Original Olinda Style) / Participação de Isaar e Karina Buhr
1h40 – Spok Frevo Orquestra e Elba Ramalho

Palco Forró
0h – Messias Santiago do Forró
1h – Irah Caldeira
2h10 – Os Nonatos

Sexta-feira, 26/07

Palco Cultura Popular
11h – Orquestra Metais do Frevo
13h40 – Troça Carnavalesca Mista Cachorro do Homem do Miúdo
15h – Caboclinho União Sete Flechas
16h – Maracatu de Baque Solto Piaba de Ouro
17h – Mestre Luiz Paixão
18h – Afoxé Oxum Pandá

Palco Instrumental                           
17h – Orlito Blues
18h – Sid 3 Sacrifício e Fé
19h – João Paulo Albertim
20h – Louise Wooley

Palco Pop
18h – Bande Dessinée
19h10 – Thiago Pethit
20h30 – Rodrigo Campos
Intervalos e Encerramento – DJ Felipe Machado

Palco Guadalajara
21h -Maestro João Carlos Martins e Orquestra Jovem de Pernambuco
22h10 - Kiara Ribeiro
23h20 - Thaís Gulin
0h30 - Fagner
1h40 - Daniela Mercury

Palco Forró
0h – Os Coroas do Forró
1h10 – Patrícia Cruz
2h30 – Banda de Pau e Corda

Sábado, 27/07

Palco Cultura Popular
10h – Projeto Batuque
10h40 – Reisado de Inhanhum
11h – Cia. São Caetanense Arte Dança Pernas de Pau
11h40 – Pastoril Infantil Lapinha de Jesus
12h20 – GRES Gigante do Samba
13h – Troça Carnavalesca Mista O Bagaço é Meu
14h20 – Trupe Garimpeiros da Arte – O Boi Milagroso
16h – Belo Cirandeiro e A Ciranda do Povo
17h – Coco Trupé de Arcoverde

Palco Instrumental
17h – Cláudio Lins
18h – Walter Areia e Grupo Música Aberta
19h – Fernando Catatau e o Instrumental
20h – Entrevero Instrumental

Palco Pop
18h – Juvenil Silva
19h10 – Afrobombas
20h30 – Orquestra Rockfônica com participação de Andreas Kisser
Intervalos e Encerramento – DJ Renato da Mata


Palco Guadalajara
21h – Karla Rafaela
22h10 - Rappin Hood
23h20 – Afrika Bambaataa (EUA)
0h30 – Mart’nália
1h50 – Arlindo Cruz

Palco Forró
0h – Nando Azevedo
1h10 – Quarteto Olinda
2h30 – Assisão

1º Encontro Nacional de Gestão e Produção Cultural do PCdoB

Na prróxima sexta-feira (12) e sábado (13), o Partido Comunista do Brasil irá realizar o 1º Encontro Nacional de Gestão e Produção Cultural na sede nacional, situada na Rua Rego Freitas, 192, em São Paulo. As inscrição podem ser feitas pelo site www.fmauriciograbois.org.br, e as despesas ficam por conta integralmente dos participantes.






Objetivos: melhorar a articulação e formulação política do partido para área cultural; nortear nossa atividade nas gestões municipais e estaduais e orientar a participação da frente cultural no processo do Congresso Nacional do PCdoB.

Público convidado: militantes dos coletivos de cultura ; responsáveis partidários pela área cultural; integrantes de conselhos de cultura; gestores nas áreas federal, estadual e municipal; artistas ;produtores culturais;professores ;pesquisadores ; diretores da Fundação Mauricio Grabois nos estados ; dirigentes de entidades como a UNE, UBES , CTB, CONAM ,UNEGRO, UBM E UJS .; intelectuais, jornalistas e artistas interessados em conhecer nossa atividade cultural/partidária .

Programação:

SEXTA - 12/07

19h30 | ABERTURA: “CULTURA E POLÍTICA, IDEIAS PARA UM PROJETO NACIONAL“

Palestrantes: Prof. Celso Frederico (Escola de Comunicações e Artes da USP) e Jorge Mautner (compositor, cantor, poeta e escritor). Coordenação: Adalberto Monteiro (presidente da FMG), Javier Alfaya (Coletivo Nacional) e Tininha Petta (Coletivo Nacional, São Paulo).

SÁBADO - 13/07

9h | MESA REDONDA: “BALANÇO DA POLITICA CULTURAL E DESAFIOS ATUAIS. MARCAS DA GESTÃO DO PCDOB. PROPOSTAS “

PalestrantesJuana Nunes (Diretoria de Educação e Comunicação para a Cultura do MINC); Altamiro Borges (Instituto Barão de Itararé, mídia democrática); Marlene Alves (Secretaria de Cultura de Campina Grande ); Alexandre Santini (Pontos de Cultura) , Rosana Alcântara (diretora da ANCINE) , representação da UNE, Instituto CUCA UNE. Coordenação :Deputada Luciana Santos (Presidente da Frente Parlamentar de Cultura) .

14h30 | MESA REDONDA: ” CONFERENCIA NACIONAL DE CULTURA. ATUAÇÃO NAS ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES SOCIAIS. ARTICULAÇÃO PARTIDÁRIA - COLETIVOS NACIONAL E LOCAIS. CONGRESSO DO PCdoB”

Palestrantes e Coordenação: Deputada Luciana Santos (Presidente da Frente Parlamentar de Cultura); Javier Alfaya (Coletivo Nacional); Representantes da Comissão de Organização e da Comissão de Movimentos Sociais do Comite Central, , representação da UNEGRO, UJS,CTB e CONAM.

Mais informações: grabois.rose@gmail.com; leocrsp@gmail.com e jalfaya65@gmail.com;
tel: (11) 33 61 86 07 / 86 12 com Rose ou Leo;

 
 

Viva a Cultura Brasileira !!
Saudações Socialistas e Culturais
Javier Alfaya (Coletivo Nacional de Cultura )
Adalberto Monteiro (Presidente da Fundação Mauricio Grabois)

Boa música!!