Acordo que prevê o livre comércio entre os países do Mercosul e o Egito será levado ao Congresso Nacional para aprovação ainda neste ano
Publicado em 17/10/2012, às 12h50
AE
A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Tatiana Prazeres, informou nesta quarta-feira (17) que o acordo de livre comércio entre os países do Mercosul e o Egito será levado ao Congresso Nacional para aprovação ainda neste ano. A secretária ainda comentou que as negociações para a abertura do comércio bilateral entre Brasil e Golfo e Jordânia estão avançando e há perspectiva de que sejam concluídas - com resultado favorável - em breve.
Tatiana comentou que, mesmo com a crise externa e empecilhos impostos por mercados relevantes, como a Argentina e China, por exemplo, o Brasil encerrará o ano com superávit na balança comercial "até com um saldo maior do que o mercado está esperando."
"Teremos em 2012 um segundo melhor ano para a balança comercial, mesmo com as dificuldades atuais de retração da demanda de mercados e queda de preços praticados no exterior", declarou no seminário 'Perspectivas das Relações Econômicas entre o Brasil e os Países Árabes', realizado em São Paulo. Para ela, o governo está adotando uma série de medidas para manter a competitividade dos itens brasileiros no exterior, como a desoneração da folha de pagamento e o Reintegra.
Especificamente sobre o comércio Brasil e países árabes, Tatiana disse que há potencial de crescimento das relações, principalmente com a diversificação dos itens. Segundo ela, 50% das exportação brasileiras aos países árabes são alimentos e açúcar, e o restante, milho, trigo e minério de ferro. Já nas importações, 85% são combustíveis e lubrificantes e 10%, adubos e fertilizantes. "Há oportunidades ainda em alimentos e bebidas, com o aumento das exportações de itens processados, de maior valor agregado, além de serviços, moda, segurança e defesa e itens hospitalares", declarou a secretária. Os investimentos, segundo ela, também tem potencial de crescimento.
De acordo com Tatiana, somente nos Emirados Árabes, há instalações de 25 empresas brasileiras (bancos, alimentos, construção civil e equipamentos industriais) e quatro construtoras nacionais já estão no Quatar, de olho em oportunidades com a Copa do Mundo de 2022.
Em 2011, a corrente de comércio Brasil e países árabes somou US$ 25 bilhões. No acumulado deste ano até setembro, houve queda de 3,4%, por conta da queda dos preços do minério de ferro, cujas perdas em receitas já somam US$ 300 milhões.
Tatiana comentou que, mesmo com a crise externa e empecilhos impostos por mercados relevantes, como a Argentina e China, por exemplo, o Brasil encerrará o ano com superávit na balança comercial "até com um saldo maior do que o mercado está esperando."
"Teremos em 2012 um segundo melhor ano para a balança comercial, mesmo com as dificuldades atuais de retração da demanda de mercados e queda de preços praticados no exterior", declarou no seminário 'Perspectivas das Relações Econômicas entre o Brasil e os Países Árabes', realizado em São Paulo. Para ela, o governo está adotando uma série de medidas para manter a competitividade dos itens brasileiros no exterior, como a desoneração da folha de pagamento e o Reintegra.
Especificamente sobre o comércio Brasil e países árabes, Tatiana disse que há potencial de crescimento das relações, principalmente com a diversificação dos itens. Segundo ela, 50% das exportação brasileiras aos países árabes são alimentos e açúcar, e o restante, milho, trigo e minério de ferro. Já nas importações, 85% são combustíveis e lubrificantes e 10%, adubos e fertilizantes. "Há oportunidades ainda em alimentos e bebidas, com o aumento das exportações de itens processados, de maior valor agregado, além de serviços, moda, segurança e defesa e itens hospitalares", declarou a secretária. Os investimentos, segundo ela, também tem potencial de crescimento.
De acordo com Tatiana, somente nos Emirados Árabes, há instalações de 25 empresas brasileiras (bancos, alimentos, construção civil e equipamentos industriais) e quatro construtoras nacionais já estão no Quatar, de olho em oportunidades com a Copa do Mundo de 2022.
Em 2011, a corrente de comércio Brasil e países árabes somou US$ 25 bilhões. No acumulado deste ano até setembro, houve queda de 3,4%, por conta da queda dos preços do minério de ferro, cujas perdas em receitas já somam US$ 300 milhões.
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