Não é novidade para nenhum brasileiro(a) o caos político-social que o país vivencia a cerca de 6 anos. Também não é novidade para ninguém que o governo atual demonstrou - em várias oportunidades - que não reúne as condições para pacificar o país, bem como conduzir situações de crises, como a crise sanitária que estamos vivenciado agora, potencializada, nesta semana, em Manaus (AM), com a falta de oxigênio para o tratamento de pacientes do Covid-19. Nesse momento, testemunhamos, por falta de planejamento governamental e de uma equipe técnica competente, mortes de brasileiros, que não são números, são pessoas como nós, e que estão pagando um alto preço em consequência de todo esse processo de enfraquecimento do governo federal.
Em uma democracia há, naturalmente, a alternância de poder. E isso é bom, demonstra que a democracia vive, que o povo está de olho e cumpre, quando conclamado às urnas, o seu papel constitucional. É preciso que todos(as) reflitam acerca da condução que desejamos dar ao país nos próximos anos, com a eleição de representantes compromissados com o futuro do país e, não apenas, de olho na próxima eleição. Precisamos vivenciar outros capítulos na nossa história, sem testemunhar - infelizmente - situações em que empresas armazenam, por exemplo, oxigênio para vendê-lo mais caro em situações de crise, como a de Manaus (AM), e lucrar com a dor do outro. É preciso que haja governantes que se compadeçam da dor do outro, que possuam empatia com o outro, mesmo que ele não seja do seu mesmo campo político. Que as diferenças, em momentos de crise, possa estar em segundo plano, e que o compromisso maior, no caso em voga, seja salvar vidas e fortalecer um sistema que é reconhecido internacionalmente: o SUS!
Continua...
Por Anderson Diego
Editor do Blog
Nenhum comentário:
Postar um comentário