segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

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Descaso: Rodoviária da Vitória de Santo Antão sofre com falta de infra-estrutura

Não é de hoje que nosso Município sofre com o profundo descaso dos órgãos governamentais com relação ao cuidado permanente com o patrimônio público. Que geralmente expõe a população (que paga seus impostos) a situações cada vez mais constrangedoras.

Estive recentemente na Rodoviária Municipal da Vitória (ponto de embarque e desembarque de cidadões das mais diversas regiões de nosso Estado), e me confrontei com uma situação um tanto “cômica”, pois presenciei dois senhores de uma idade avançada, observando e conversando sobre problemas de infiltrações na cobertura da Rodoviária Municipal, e um deles dizia: “- A Prefeitura está construindo uns viveiros de peixe aqui em cima da laje, não sabia?” (em referência as infiltrações existentes no prédio da Rodoviária, que se não bastassem as mesmas, ainda inundam todo o espaço dos passageiros sentarem, ou até mesmo ficarem a espera de suas conduções).

A partir disso, procurei observar toda a infra-estrutura do prédio, e pude constatar que a nossa Rodoviária não sofre apenas com os problemas de infiltrações e inundações, ainda sofre com os banheiros sujos, com a falta d’água e de limpeza em muitas vezes (conforme citado por alguns passageiros presentes no momento), com as paredes em estado de mofo e algumas rachaduras, com o número de assentos reduzido pela demanda de passageiros que por ali passa. Ainda constato que ao contrário de outros municípios, tais como Caruaru, Petrolina, Recife, entre outros, que utilizam seus terminais de passageiros como forma de divulgação e engrandecimento do nome da Cidade com ações turísticas, principalmente na valorização da cultura local, do artesanato, e demais artifícios.

E por fim, é perceptível que não existe um trabalho por parte dos órgãos governamentais, em preparar ou oferecer cursos de capacitações permanentes aos comerciantes que ganham seu pão de cada dia na Rodoviária Municipal da Vitória (como podemos receber os nossos turistas com essas dificuldades estruturais e tantos despreparos).

Entendo que para superar tais descasos, tornam-se necessárias ações de curto prazo (antes que aconteça um desabamento ou algo pior), abrindo-se licitação para reforma da rodoviária municipal, obviamente que alguém há de dizer que por conta de cortes orçamentários ou por conta de equívocos de gestões passadas, o município não viria a dispor de recursos para tais fins. Por isso, proponho alternativas, e algumas podem ser as chamadas parcerias público-privadas (PPP); outra pode ser a formalização de projetos que podem ser encaminhados (e/ou articulados a parlamentares) ao Governo do Estado e/ou Governo Federal, através, por exemplo, do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento que visa justamente a recuperação da infra-estrutura de nosso País).

Pois, não é do interesse de ninguém ver a Cidade que inaugurou há alguns meses a Fábrica da Sadia e de um potencial econômico tão elevado em nosso Estado, com tantos problemas estruturais, principalmente no terminal de passageiros (que recebe e distribui pelas mais diversas regiões profissionais, estudantes, artistas e demais cidadãos dos mais diversos ramos e/ou segmentos).
Por Anderson Diego
Postado em 19 de junho de 2009

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