Reeleito com folga à presidência do Equador neste domingo (17), Rafael Correa declarou que pretende buscar "uma nova Lei de Comunicação que regule os claros excessos que tem certa imprensa". Ele justifica: "A América Latina tem uma das piores imprensas do mundo". E por isso, defende que seu país tenha "uma imprensa honesta e responsável".
Miguel Ángel Romero/Presidencia de la República
Presidente reeleito do Equador, Rafael Correa
O setor da imprensa é uma das prioridades do presidente, que ganhou destaque no mundo todo no ano passado, quando concedeu asilo diplomático ao fundador do WikiLeaks, que cumpria prisão domiciliar na Inglaterra e afirma ser perseguido pelo governo norte-americano depois de ter publicado documentos sigilosos da Casa Branca e de empresas.
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Para alguns setores da imprensa equatoriana, o gesto de Correa foi uma forma de melhorar sua imagem quanto à liberdade de expressão. Mas a verdade é que, independente do objetivo, seu nome passou a ser relacionado ao tema democracia depois de ter sido o primeiro procurado por Assange.
Respondendo se ele será o sucessor de Hugo Chávez na liderança da América Latina, Correa, em nome do presidente venezuelano e de seus colegas de Argentina, Bolívia e Nicarágua, além dos líderes cubanos Raúl e Fidel Castro, Correa afirmou que "não buscamos nada para nós, e sim estaremos onde formos mais úteis para nossas pátrias pequenas e para a pátria grande".
Veja o especial do Vermelho sobre as Eleições no Equador
Com Sul21
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